Reajuste na tabela de frete impulsiona gestão
De acordo com a companhia, gerenciamento de rotas e segregação do vale-pedágio estão entre as vantagens de plataforma de gestão
No primeiro semestre deste ano, o custo médio do frete rodoviário de uma carga transportada do estado do Amazonas para São Paulo era R$ 41.076. De Roraima para São Paulo, o valor médio foi de R$ 30.538; já do Pará com destino ao Rio de Janeiro, R$ 26.002. Os valores foram calculados com base em registros de viagem de cerca de 30 mil empresas frotistas, clientes da Sem Parar Empresas.
O menor preço médio encontrado (R$ 2.398) foi de São Paulo com destino às regiões Sul e Sudeste, e alguns estados da região Centro-Oeste, conforme o levantamento realizado pela Sem Parar Empresas com frotas de 21 estados do País. Esses valores são anteriores à nova tabela do piso mínimo de frete rodoviário, publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em agosto, com ajustes de 3,38% a 4,77%.
O principal componente do custo é o combustível, que responde por 40% a 50% do valor do frete, seguido por outros custos de transporte, como tipo de carga a ser transportada, distância a ser percorrida, número de eixos do veículo, pedágio, taxas e tributos, seguro da carga, manutenção e a margem de lucro do transportador. O gasto médio dos 2 milhões de caminhoneiros que trafegam pelas rodovias brasileiras é de R$ 8 mil.
Além do combustível, na precificação do frete é considerado também o peso da mercadoria, pois quanto mais pesado for, maior será o consumo de combustível, o desgaste do caminhão e o tempo de entrega. Um caminhão carregado de aço, por exemplo, vai demorar mais para chegar ao seu destino do que um carregado de algodão.